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Entomologia

 

A entomologia forense tem como objecto de estudo insectos e outros artrópodes, úteis no contexto criminal, uma vez que têm desenvolvimentos específicos, bem como determinados habitats e estágios de crescimento definidos. Estas características, juntamente com a sua presença numa cena de crime, podem facultar dados importantes, que auxiliam na resposta a perguntas, como ”Quando?" e “Onde?”. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O estudo da fauna cadavérica assenta no principal pressuposto de que o corpo não está morto há mais tempo do que o necessário para os insetos / artrópodes chegarem ao cadáver e se desenvolverem. Assim, a idade dos insetos mais velhos presentes no corpo determina o intervalo postmortem mínimo. Assumindo neste caso que em vida o indivíduo não sofria de miíase (infestação de pessoa viva por larvas de mosca), pois este facto irá alterar o cálculo do intervalo postmortem mínimo.

Os insetos mais valiosos para a entomologia forense são as varejeiras (família Calliphoridae), uma vez que estas são geralmente as primeiras a colonizar um corpo após a morte, muitas vezes num espaço de horas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Esta área utiliza métodos moleculares de genotipagem, como identificação do cadáver através do conteúdo gástrico larvar ou identificação genética da espécie de uma prova entomológica.

Para além da determinação do intervalo post-mortem mínimo, a entomologia forense fornece ainda informações acerca de movimentos feitos ao cadáver, dar indicações do sitio onde o cadáver esteve, se foi congelado, ou envolvido em algum material que impedisse os insectos de depositar os seus ovos e até determinar as circunstancias de violações.

 

 

 

 

Recolha de insectos para estudo forense

Ciclo de vida da mosca varejeira

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